O Cérebro Assassino - Curt Siodmak
- Michele
- 18 de ago. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: há 1 dia
Recentemente, postei sobre o livro Dança Macabra, de Stephen King, uma obra repleta de indicações literárias e cinematográficas. Uma dessas indicações é esta ficção científica publicada pela primeira vez em 1942, escrita pelo autor alemão Curt Siodmak.
A história é contada por meio dos registros no diário do doutor Patrick Cory, um médico que se aproveita de um acidente aéreo para roubar o cérebro de um dos passageiros, o milionário Donovan, e dar continuidade às suas pesquisas sobre esse órgão tão complexo.

O experimento de Cory consiste em manter o cérebro vivo sem um corpo. Com o passar do tempo, o cérebro roubado não apenas continua ativo, como também se torna capaz de se comunicar telepaticamente.
Mas o espírito de Donovan não estava mais limitado por nossas fronteiras concretas. Se bem que ainda ligado à noção de espaço ele não tinha mais a noção habitual de tempo. Parecia conhecer o futuro da mesma maneira que nós lembramos do passado.
O livro é curto (156 páginas) e possui uma narrativa fluida. A leitura chega a ser nostálgica por apresentar uma história simples e datada. Existe apenas uma edição brasileira da obra, publicada em 1969 pela Editora José Olympio, mas que pode ser facilmente encontrada em sebos (comprei meu exemplar no Sebo do Messias por 10 reais).
O Cérebro Assassino (Donovan's Brain, no título original) foi adaptado para o cinema três vezes: A Dama e o Monstro (The Lady and the Monster – 1944), Experiência Diabólica (Donovan's Brain – 1953) e The Brain (1962).