O Sinal (2024): uma minissérie alemã de ficção científica da Netflix

A Netflix tem investido bastante em conteúdos para serem consumidos rapidamente, como minisséries com poucos capítulos e apenas uma temporada. O Sinal (Das Signal) é um exemplo disso.

A minissérie alemã de ficção científica, suspense e drama conta com apenas quatro episódios de 60 minutos, e seu arco se fecha perfeitamente. A história gira em torno de Paula (Peri Baumeister), uma astronauta alemã enviada a uma estação espacial internacional junto de Hadi (Hadi Khanjanpour), com o objetivo de realizar experimentos com células auditivas. Sua filha, Charlie (Yuna Bennett), é surda e usa um implante coclear, e Paula vê no experimento a possibilidade de que a menina possa ouvir “com seus próprios ouvidos”.

Peri Baumeister no papel da astronauta Paula

Durante sua estadia no espaço, Paula capta um sinal que não vem da Terra. Na viagem de volta ao seu país, porém, o avião em que ela está desaparece misteriosamente. Seu marido, Sven (Florian David Fitz), precisa lidar com o próprio luto, já que Paula aparentemente está morta, além de cuidar de Charlie, tudo isso enquanto tenta decifrar as pistas deixadas por sua esposa.

A minissérie foi desenvolvida pela roteirista Nadine Gottmann em parceria com Sebastian Hilger, que também assina a direção. A obra é cheia de mistério e prende a atenção até o último episódio, mas peca ao forçar alguns plot twists e abusar dos clichês. O elenco está muito bem, com destaque para a pequena Yuna Bennett, que também é surda na vida real e dá um show de atuação, é difícil não se encantar com sua fofura.

No geral, gostei bastante.

Nota: 👻👻👻👻

A fofíssima Yuna Bennett no papel de Charlie